Quando tinha 19
anos realizei um grande sonho: casei. O amor sempre foi algo que falou muito
alto em minha vida. Casar tão jovem com o homem cujo amor era recíproco era uma
felicidade enorme. Porém, a vida não é tão simples.
Conviver e se adaptar aos defeitos da outra pessoa não é fácil. Durante o casamento surgiram muitos problemas, todo casamento passa por dificuldades, e conseguimos vencê-los. Mas um problema em questão – o mais grave deles, eu diria - não foi possível vencer: a falta de respeito. Depois de seis anos juntos, sendo três de casados, descobri que a pessoa que eu tinha entregado o meu amor, minha admiração e minha dedicação não nutria por mim o mesmo respeito que eu tinha por ele. Descobri que meu marido mantinha um relacionamento com uma terceira pessoa há quase um ano. Foi um choque! Era como se o mundo estivesse desmoronando ali na minha frente. Como se não existisse mais nada, além da escuridão do universo. Negava-me a acreditar no que estava na frente dos meus olhos, tão claro e nítido. Perguntava-me como aquilo poderia ser possível. A gente estava bem, não tinha brigas ou coisas desse tipo e o amor parecia tão recíproco. Como ele poderia ter me traído e por tanto tempo? Tive que escutar algumas pessoas me chamarem de lesada por ter descoberto depois de tanto tempo, eu chamei de confiança na pessoa que se ama. Sempre respeitei as pessoas com quem me relacionei e jamais fui capaz de trair. Achar outra pessoa interessante é normal, você vai achar outro homem bonito, ver as qualidades e admirá-las. Mas quando se ama a pessoa amada sempre será com quem você vai querer estar. Trair é arriscar perder o parceiro que você jurou amor eterno. O amor não suporta perdas, ele vive de planos futuros junto à pessoa amada. Se o que você sente é amor, ele sempre falará mais alto do que qualquer atração.
Conviver e se adaptar aos defeitos da outra pessoa não é fácil. Durante o casamento surgiram muitos problemas, todo casamento passa por dificuldades, e conseguimos vencê-los. Mas um problema em questão – o mais grave deles, eu diria - não foi possível vencer: a falta de respeito. Depois de seis anos juntos, sendo três de casados, descobri que a pessoa que eu tinha entregado o meu amor, minha admiração e minha dedicação não nutria por mim o mesmo respeito que eu tinha por ele. Descobri que meu marido mantinha um relacionamento com uma terceira pessoa há quase um ano. Foi um choque! Era como se o mundo estivesse desmoronando ali na minha frente. Como se não existisse mais nada, além da escuridão do universo. Negava-me a acreditar no que estava na frente dos meus olhos, tão claro e nítido. Perguntava-me como aquilo poderia ser possível. A gente estava bem, não tinha brigas ou coisas desse tipo e o amor parecia tão recíproco. Como ele poderia ter me traído e por tanto tempo? Tive que escutar algumas pessoas me chamarem de lesada por ter descoberto depois de tanto tempo, eu chamei de confiança na pessoa que se ama. Sempre respeitei as pessoas com quem me relacionei e jamais fui capaz de trair. Achar outra pessoa interessante é normal, você vai achar outro homem bonito, ver as qualidades e admirá-las. Mas quando se ama a pessoa amada sempre será com quem você vai querer estar. Trair é arriscar perder o parceiro que você jurou amor eterno. O amor não suporta perdas, ele vive de planos futuros junto à pessoa amada. Se o que você sente é amor, ele sempre falará mais alto do que qualquer atração.
Minha decisão de
deixa-lo foi imediata à descoberta da traição. Fui incapaz de ficar um dia a mais
que fosse ao lado de uma pessoa de sentimento tão mesquinho e pequeno. Confesso
que apesar da traição não foi fácil partir. Sofri muito, ninguém faz ideia do
tamanho da dor que senti. Tive que aprender a conviver com ela no meu peito por
meses. Acredite, ouvi pessoas dizer que eu não o amava por não ter perdoado a
traição. Mas para mim, minha atitude tinha somente um nome, amor próprio - uma
questão de eu mesma me respeitar. Maior do que o amor que eu sentia por ele,
era o amor que eu sentia por mim. Até esse amor ser colocado em prova nem eu sabia
que ele era tão grande. Suspeito que nem ele sabia quão grande era esse amor,
talvez por isso arriscou-se na traição. Dedicar-me a uma pessoa por anos e não
tê-la por inteiro não é amor. Amor é algo saudável, que te acrescenta e que
jamais vai te fazer sofrer. Existe uma frase do escritor Machado de Assis que
discordo em parte: "Cada qual sabe amar a seu modo, o modo pouco importa,
o essencial é que saiba amar." Para mim, o modo importa sim, e muito! Numa
relação que se "ama" e não há respeito, desconfio do amor.
Depois de assimilar
tudo que estava acontecendo na minha vida. De todas as mudanças. Voltar para
casa dos meus pais. Voltar às velhas e novas amizades. Voltar à vida de solteira,
frequentar festas, bares.... Começou a luta pelo divórcio, que por coincidência
durou quase o mesmo tempo de casado. Sempre
achei que para ser livre de verdade tinha que me divorciar. Assinar a carta de
alforria para liberdade dentro de mim. No
dia 15 de dezembro de 2015 fui assinar os papéis do divórcio com a mesma
felicidade que assinei os papéis do meu casamento - Nós não sabemos com quem
casamos, mas temos certeza de quem vamos deixar para trás, pois é somente na
despedida que as pessoas mostram quem realmente são. Fui com a mesma sensação
de que algo incrível estava acontecendo na minha vida, uma sensação de um sonho
realizado e um desejo da liberdade. Apesar de tudo, faria tudo exatamente
igual, não me arrependo de nada que fiz, mas gostaria de ter casado com algumas
informações: Jamais terei minha certidão de nascimento de volta. Hoje o que
tenho é a certidão de casamento, apenas com uma averbação de divorciada
embaixo, onde o nome do meu ex-marido tem mais destaque que o nome divórcio.
Apesar dos pesares posso dizer com o coração leve e repleto de amor que o casamento
é algo muito bom, quando há reciprocidade em tudo. O que me aconteceu não me
tirou a vontade de viver um novo amor e de me casar novamente. Hoje estou com 25 anos, divorciada e feliz.
Sempre acreditei no amor e ainda acredito! O amor continua sendo em mim gritante!
Bravo Chely. Parabéns pela coragem de falar sobre você e principalmente pela bravura de continuar acreditando no amor. Feliz por você está feliz e divorciada. Afinal, amiga parceira so se for amiga solteira kkklkk já disse que adoro dividir o blog com você?
ResponderExcluirObrigada minha amiga, companheira de todos os momentos. Parceira sempre, né? hahhaha
ExcluirAdoro dividir o blog e todos os momentos de vida contigo. Minha irmã de coração. Te amo! <3
<3
ExcluirNo dia do seu casamento eu estive com você no momento que você assinou a certidão de casamento, fui sua testemunha, foi uma pena não estar com você no momento que você assinou seu divórcio... Ser sua testemunha.
ResponderExcluirDedéia meu amor, não esteve como testemunha do divórcio, mas compartilhamos dessa felicidade da assinatura dos papéis, afinal Zé nos ajudou hehehe
ExcluirBeijos!
Parabéns pela coragem, pelo amor próprio e pelo relato! 👏👏👏
ResponderExcluirObrigada mesmo Ladijane. Beijo!
ExcluirÓtimo texto! Que mostra sua coragem, garra e transparência diante dos fatos. Eu acompanhei esse desfecho de perto e posso dizer que poucos sairiam dessa história como você saiu. Forte, determinada,com honra e bril. Parabéns!
ResponderExcluirE continue acreditando no amor! Rsrs E viva o
amor! O AMOR... rsrs. Beijos!
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Qdo te pedi pra apagar o comentário de cima pq
meu nome tava errado, não sabia que o nome
permanecia. rsrs se não, não seria necessário.
Afinal, era o nome errado que eu queria que
fosse apagado e não o conteúdo. Hehehe mais
vlw. Beijocas!
Obrigada, vizinha!
ResponderExcluirSempre esteve do meu lado, me apoiando, só tenho a te agradecer!
Eu também pensei que excluiria tudo. rsrsr
Beijos!