São fotos e mais fotos todas
seguidas de legendas bonitinhas de música de Nando Reis enfeitadas com emoji de carinhas apaixonadas e coraçõezinhos.
São textões exaltando as qualidades do amado e uma insistência enorme em dizer
que é um presente de Deus.
Como uma boa pisciana, eu poderia suspirar
quando visse essas postagens. Poderia achar a coisa-mais-linda-desse-mundo, se
visse tudo isso em um blog ou lesse
num livro de romance. Poderia pensar
como Deus realmente foi generoso com essas pessoas e as deram parceiros tão
gentis em uma relação tão estável.
Mas esses enamorados estão nas
minhas redes sociais e por tanto eu conheço a intimidade de boa parte deles. Aí
eu te digo com todas as letras e sem nenhum medo de equívoco: NÃO TENHAM INVEJA DE
AMORES DE FACEBOOK.
Quanto maior é o amor no Facebook,
menos ele é na vida real.
Em boa parte das publicações (para
não dizer em quase todas) as pessoas tentam vender um amor que não existe. Elas
não são felizes, mas querem que você as achem felizes. Seus parceiros não as respeitam, mas elas querem te convencer que tem o melhor parceiro do mundo.
Talvez elas acreditem que nos convencendo que são felizes, elas se tornem de fato
felizes.
E isso é um ciclo tão vicioso, que
elas também acreditam nos amores que elas veem na própria timeline e para não mostrar que tem um amor “menor” acabam contribuindo para esse romantismo fake.
Há uma inversão do que é ser ou está feliz. Preocupam-se em demostrar uma
felicidade que não existe e se esquecem de ser felizes de verdade.
Se você está solteira e olha para
essas postagens com aquele ar de “ah como eu queria encontrar alguém assim” não
se iluda. Provavelmente, você está bem mais feliz do que elas.
E nesse mundo de aparências, o que não é dito parece falar mais do que aquilo q é dito...
ResponderExcluirNé isso Jane, a felicidade silencia enquanto que a trista grita querendo se disfarçar de aleria
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