Quando não nos amamos o suficiente
e acabamos amando um ser qualquer.
Muitas mulheres, e por que não a
grande, maioria têm sempre a impressão de amar alguém que na verdade nem bem
conhece... Se diz apaixonada, apresenta seus sonhos e seus desejos a alguém que
não a considera de verdade, que finge consideração e até mesmo afeto.
Essa confiança gratuita nesse ser
que ela não conhece representa tanto de uma personalidade: auto estima pouco
fortalecida, auto imagem estruturada em moldes pouco saudáveis de afeto, o que
se reproduz a elaboração de relações baseadas em migalhas e afeto
descompromissado. E o mais incrível nessas relações: A mulher realmente
acredita que pode ser amada por esse homem...
Muitos poderiam dizer que isso é um
comportamento ingênuo da mulher, carência, apego inseguro, diante do outro, que
parece desafiador no processo de conquista. Mas como cada caso é singular e
cada mulher é única, só ela mesma terá sua própria resposta. Cada um de nós é
uma caixa de mistérios, talvez o que devêssemos saber é o quanto somos de fato
especiais, somos especiais para os nossos pais, para os nossos amigos queridos
e por que não para os que realmente nos amam e não percebemos.
Precisamos através das nossas
próprias estratégias sejam elas: terapia, auto reconhecimento individual,
espiritualidade, ou mesmo, uma nova elaboração do amor próprio, do amor nas
suas verdadeiras bases, sendo essas, segurança, autovalorização e auto cuidado.
O amor próprio é o que na verdade precisa nos conduzir para que enfim não
caíamos no limbo do desrespeito e da autocompaixão.
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