Quem somos nós no mundo? E até que ponto esse mundo nos
permite ser? São perguntas importantes que por vezes nos fazemos quando somos
profundamente jovens, e o que é a juventude se não a breve trajetória de um
caminho em construção, por vezes permeado pelo novo e pelo velho, representado
pela experiência dos que nos cercam e nos aconselham.
Hoje na casa dos 30 e poucos anos percebo que a vida
que escolhi foi a que o meu coração me levou, mas todos os dias trago em mente
as mesmas dúvidas da juventude dos meus 16 anos, e nesses instantes me
pergunto: Será que sou ainda a mesma menina de outrem? O espírito jovem não me
abandona e, por conseguinte, olho os meus caminhos como ainda novos e nada
habitados, mudo de ideia acerca da vida todos os dias, e ainda escuto
atentamente os mais experientes, em especial minha velha mãe, que detentora de
enorme sabedoria parece muitas vezes sentir os caminhos mais árduos e mais
leves. Sou ainda um sujeito em construção, creio que ainda sou a mesma jovem de
16 anos, principalmente nas dúvidas que me seguem em espírito e coração. A
leveza do espírito da juventude aliado as rugas que carrego no rosto são meu
cartão de visita aos nobres caminhos da vida que me cercam. Muito prazer ainda
estou no tempo da juventude.
Texto corrâlinda de se ler! Já disse que adoro ter teus textos aqui no blog Manu? <3
ResponderExcluirBelo. Bela. Corre nos trilhos dessa mulher.
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